Folclore:

O Rancho Folclórico e Etnográfico do Reguengo da Parada foi fundado a 1 de Novembro de 1989, por um grupo de amigos empenhados em não deixar perder as tradições culturais desta localidade e zona abrangente. É membro efectivo da Federação do Folclore Português e do Inatel.

Já percorreu o país de norte a sul, Arquipélagos da Madeira e dos Açores, Espanha e França com actuações em Festivais Nacionais e Internacionais, em convívios da Rádio Renascença, Rádio Comercial, Antena 1, TVI e em festas e romarias.

As danças são simples mas harmoniosas à base de Viras, Modas de Roda, Valsa a Dois Passos, Contra-Dança e outras.

Os trajes remontam aos finais do século XIX e início do século XX, sendo cópias mais fiéis possível extraídas de população mais idosa. Representam os trajes de trabalho como do cavador, ceifeiros, serrador, capataz, trabalhadores da eira, vindimeiros, moleiro, apanha do limo, lavadeira, feirante e os trajes de domingar, de dias de festa e romarias, da casal rico e de noivos.

A tocata é composta por: ferrinhos, reco-reco artesanal, cana rachada, almude, pinhas, cavaquinhos, violas e acordeões. Dela soam belas músicas que, com os cantares simples mas belos e melodiosos, se reflectem nas lindas danças que recordam, com saudade, a salutar alegria dos tempos de outrora.

Festas e Romarias:

• N. S. da Guia – Reguengo da Parada

Lenda de Reguengo da Parada:

Conta a lenda que o Reguengo da Parada nas suas origens era uma terra pouco povoada composta essencialmente por terras de cultivo na sua maioria sem dono (designadas por terras Regalengas).

Um dia, durante um do seus passeios sua Majestade Rainha D. Leonor vinha dos lados de Óbidos na companhia dos seus aios e das suas tropas, e de vez em quando paravam para descansar e a Rainha D. Leonor aproveitava para dar nomes ás terras que ainda não o tinham.

Quando chegou ao Reguengo, pensa-se que disse “Aqui nestas terras regalengas fazemos uma parada, e por isso esta terra ficar-se-á a chamar Reguengo da Parada”.