Exposição de Aguarelas - Três Olhares

07-AGO-2020

Exposição de Aguarelas - Três Olhares

Três Olhares é uma exposição colectiva de aguarelas com lugar na Galeria de Exposições do Espaço Turismo de 7 a 28 de Agosto.

Devido às medidas de contingência originadas pelo Covid19, não iremos ter a habitual inauguração.

A presente exposição colectiva reúne uma mostra de obras realizadas com a técnica da aguarela em que estão reunidos, pela primeira vez em conjunto, os artistas plásticos Alcida Morais, António Bártolo e
Cristina Mateus, três amigos que utilizam a vertente figurativa como forma de expressar o seu trabalho, sendo, no entanto, facilmente reconhecível o seu cunho pessoal.

Cristina Mateus trabalha preferencialmente a figura humana, de uma forma solta, com cores vibrantes, em que não há uma definição explícita dos contornos dos elementos que estão representados. Extrai da
realidade uma visão mais ou menos etérea que pode ser descoberta ao percorrer os trabalhos presentes nesta Galeria.

António Bártolo preenche a sua alma de artista quando executa obras que retratam paisagens. Um artista inquieto, sempre atento às mutações que a sua alma vai exigindo, tendo normalmente por base, o
recurso ao desenho rigoroso, mesmo que, durante o processo de pintura o “deixe cair”. Consegue, assim, dar uma nuance mais abstracta às obras que executa . No que toca à cor, pode ser um colorista muito vibrante ou pode utilizar uma paleta de tons mais pálidos e suaves para atingir os seus objetivos.

Alcida Morais tem, na figura humana, o tema com que mais se realiza nesta arte. Aprecia contornos definidos e a subtileza na passagem das áreas de luz e sombra está frequentemente presente. Mas, o seu ódio à rotina, faz com que se aventure também pela paisagem, por objetos do quotidiano e por tudo o que o seu olhar possa captar como sendo, para si, interessante. Nesta Galeria pode observar que, independentemente do assunto retratado, possui uma paleta comum de cores.

Quando se observa o trabalho destes três artistas, verifica-se que todos eles apresentam, em comum, aquilo que é essencial nesta técnica: a luz (a alma da aguarela), o contraste luz/sombra, a composição, a
cor, bem como a sensação de leveza, transparência, suavidade. A espontaneidade da aguarela, a sua subtileza, o deixar a água, a tinta e o papel actuarem em conjunto, criando efeitos surpreendentes, conquistam de tal modo a alma destes três aguarelistas que os tornam praticamente “dependentes emocionais” desta técnica.

Horário:

De segunda a sábado das 10h – 13h / 13h30 – 16h

Domingo - Encerrado

ENTRADAS LIVRES


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